Lyanco vai desfalcar o Atlético e cartões não serão zerados; entenda o porque

O Atlético venceu o Ceará e chegou ao sétimo jogo sem ser derrotado. Na noite deste domingo (1º/6), o time de Cuca foi valente e bateu o Vovô, que não sabia o que era perder no Castelão como mandante neste Brasileirão.

Nos minutos iniciais da segunda etapa, Lyanco, que já estava pendurado, recebeu o cartão amarelo, resultando no terceiro desde a última contagem. Nesta altura, o zagueiro já desfalcava o Atlético na partida contra o Internacional, em 12 de junho, na Arena MRV, às 21h30.

Contudo, foi expulso já no apagar das luzes e, com isso, seguirá sendo problema quando retornar, na partida contra o Bahia – ainda sem data e horário definidos pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O regulamento da competição prevê que a expulsão anule as advertências dadas durante a partida, fazendo com que apenas o cartão vermelho seja computado para a sequência de amarelos mostrados.

Logo, na 14ª rodada, quando voltar a ser opção para Cuca, seguirá pendurado. Veja:

Trecho retirado do Regulamento Geral de Competições da CBF

Cartões a Lyanco estão sendo recorrentes

Em todos os 49 jogos disputados pelo Atlético, Lyanco já recebeu por 24 vezes o cartão amarelo. Quando expulso, sempre é por sofrer advertências repetidas numa mesma partida (expulso pelo segundo amarelo).

Lyanco em ação na partida contra o Ceará, antes de ser expulso
Foto: Pedro Souza / Atlético

Nesta temporada, foram 12 cartões – um a menos que no último ano, quando estreou em 21 de julho. Anteriormente, já havia, nesta atual edição do Campeonato Brasileiro, sido baixa por cumprir suspensão depois de ser expulso contra o São Paulo, no empate sem gols pela segunda rodada, em jogo realizado no Mineirão.

Lyanco considerou expulsão como “válida”

Ao fim da partida, na zona mista do Castelão, Lyanco avaliou como necessária a expulsão. Além disso, pontuou a decisão ruim de Hulk, justificando a ação faltosa em campo, colocando em primeiro lugar a falta tática como essencial para que o resultado positivo fosse mantido.

“Uma expulsão que posso não comemorar, mas pelas circunstâncias, o Hulk foi infeliz no passe, ninguém esperava, e foi o que tive que fazer. Meu instinto de proteção. Expulsão válida pelo contexto do jogo. Se tivesse 2 a 0 eu conseguiria segurar. Mas ali foi meu instinto, como falei: ‘Pelo time, pela vitória’. Hoje, acho que foi válido pelo contexto do jogo e fico feliz por ter ajudado. Um grande jogo defensivo, mais um sem tomar gol, muito importante