O Atlético realizou, nesta sexta-feira (23) a terceira edição do “De frente pra Massa”, uma série de eventos para detalhar as operações do clube para a imprensa e torcedores do clube. Nesta edição, o tópico foi a Arena MRV. Confira as principais informações apresentadas:
Segurança
Após os atos de vandalismo e violência na final da Copa do Brasil do ano passado, o Galo decidiu reformular o sistema de segurança da Arena MRV. Novas catracas estilo “torniquete” (que impossibilitam a passagem por baixo ou por cima do equipamento) e câmeras de segurança de alta resolução foram instaladas. Além disso, as punições para quem descumprir o regulamento de uso do estádio aumentaram bastante. O superintendente de operações do estádio, Leonardo Barbosa, ainda afirmou que dois batalhões da Polícia Militar trabalham no estádio em dias de jogo para aumentar a segurança.
Como o preço dos ingressos é definido?
De acordo com o diretor de tecnologia e inovação, Leandro Evangelista, o preço dos ingressos para cada jogo é definido a partir de uma análise de fatores como o clima no dia da partida, a fase do time e os jogadores que serão desfalque. Em conjunto a isso, um progama de inteligencia artificial ajuda a definir qual o melhor preço.
Experiência do torcedor
O clube afirma que toda a jornada do torcedor que vai ao jogo é pensada, desde o pré até o pós-jogo. O objetivo é garantir que a experiência de ir ao estádio não seja resumida a assistir uma partida de futebol. Mais de 20 itens, desde a compra do ingresso até a saída da região do estádio, são estudados para otimizar a experiência do torcedor.
Gastos e receitas
O Galo divulgou todos os valores do custo da construção da Arena. De acordo com o clube, a obra custou R$742 milhões, enquanto o plano de tecnologia e licenciamento custaram R$108 milhões. As contrapartidas do poder público ficaram em R$185 milhões.
Outro dado divulgado foi o custo por assento, que divide o preço total da obra pela capacidade máxima do estádio e é utilizado para avaliar se a Arena foi cara ou barata. Na Arena MRV, o custo por assento foi de R$16,4 mil, o que é o segundo mais baixo do Brasil, atrás somente da Arena Castelão, em Fortaleza-CE.
A receita conquistada pelo Galo nos 42 jogos da Arena também foi divulgada: R$108 milhões (R$ 2,6 milhões por jogo). 70% da renda bruta também foi direto para os cofres do Galo. Nos últimos 3 anos, esse número no Mineirão foi de 41% e no Independência de 35%.