Recentemente, a venda de ingressos para o jogo do Atlético contra o River Plate trouxe à tona um debate acalorado sobre a transparência e a justiça no processo de compra. O Atlético anunciou a venda de ingressos na quinta-feira, às 11h, priorizando os sócios do plano “Galo Na Veia Forte Vingador”. Contudo, muitos torcedores relataram que, ao tentarem comprar os ingressos, não encontraram disponibilidade, principalmente no setor sul, onde ficam as torcidas organizadas, e que consequentemente são os mais baratos.
Relatos de Injustiça
Torcedores que pagam um valor elevado pelo plano sócio não conseguiram adquirir ingressos, levantando suspeitas sobre uma possível “máfia dos ingressos”. Muitos acreditam que esses bilhetes foram vendidos a cambistas e conselheiros antes mesmo da abertura oficial de vendas.
Reclamações nas Redes Sociais
As redes sociais foram inundadas com queixas de torcedores que se sentiram lesados e injustiçados, especialmente aqueles que estavam na fila virtual desde cedo. Frases como “não consegui comprar meu ingresso” e “isso é um roubo” tornaram-se comuns entre os fãs.
Posicionamento do Atlético
O clube alegou que mais de 60.000 pessoas passaram pela fila virtual e que não houve problemas técnicos durante a venda. No entanto, a frustração dos torcedores continua a crescer. Em resposta às reclamações, o Atlético reforçou seu compromisso em investigar qualquer irregularidade.
Sugestões de Melhoria
O jornalista Igor Assunção, da Rádio 98, também se manifestou sobre a situação, sugerindo que o clube deve coibir a prática de cambismo e monitorar a venda de ingressos para torcidas organizadas. Ele defende que, se os ingressos destinados a essas torcidas forem vendidos no mercado negro, o clube deve cortar a distribuição desses bilhetes.
A expectativa é que o Atlético tome medidas efetivas para garantir que todos os torcedores possam usufruir de uma experiência justa e transparente na compra de ingressos, especialmente em jogos de grande importância como este.